Jayme afirma que DEM está de braços abertos a governador, caso deixe o PSDB

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+ Política
Segunda, 13 Novembro 2017 | RDnews
O secretário de Assuntos Estratégicos de Várzea Grande e ex-senador, Jayme Campos, afirma que o DEM está de braços abertos, caso o governador Pedro Taques decida deixar o PSDB. “Imagino que várias siglas iriam convidá-lo, se ele deixasse o PSDB, óbvio que receberíamos de braços abertos”, explica o democrata.
A possível saída do ninho tucano surgiu após o governador e o deputado federal Nilson Leitão se estranharem. Leitão nunca escondeu o desejo de disputar ao Senado na eleição do ano que vem. Entretanto, Taques acredita que a medida dificulta a adesão de siglas, pois o PSDB ocuparia os cargos majoritários.
Para Jayme, na política tudo é possível e essa composição deve ser discutida internamente pelos líderes tucanos. Avalia como bons nomes, mas que é prematura a discussão sobre a composição. “Evidente que são entendimentos que você precisa fazer nas convenções partidárias. Na política tudo é possível, ninguém pode fazer um cenário sem as possibilidades. Os dois são bons candidatos e a decisão é partidária”, sustenta.
O secretário, no entanto, acredita que a possível saída de Taques do PSDB é especulação, pois ainda não há conversas neste sentido. “Pelo que me consta ele continua no PSDB. Acho que não tem fundamento a possibilidade dele deixar o partido até pelo tempo”, diz o democrata, referindo-se à janela partidária que inicia em março de 2018, para que pretensos candidatos troquem de partidos.
Diante da possibilidade de Taques deixar o PSDB, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) já se adiantou e disse ao  que pretende convidá-lo para ingressar na sigla. Ambos estreitaram a relação quando o atual governador era senador, de 2011 a 2014, ocasião em que deixou para concorrer ao Palácio Paiaguás.
Jayme considera também como “líquido e certo” a candidatura de Taques à reeleição, pois já está no cargo. No entanto, ele precisa trabalhar para viabilizar a manutenção no posto. “Cabe a ele e ao grupo político, que certamente estará apoiando a reeleição”, explica.
Nesta linha, o ex-parlamentar pontua que o governador no exercício do mandato inicia o processo político com uma musculatura “bastante razoável” até pelo conhecimento que a sociedade tem. “Tudo isso são componentes que somam em relação aquele que é conhecido e o que não é. Acho que tem diferencial grande. Temos que aguardar, qualquer movimentação acerca de candidatura é só para o ano que vem”, pondera.
Adversários
O líder do DEM avalia como bom o nome do conselheiro afastado do TCE, Antonio Joaquim, para disputar o governo. “Ninguém pode dizer que não é um bom nome. Moço valoroso que tem seus predicados e virtudes. Pela sua trajetória política imagino que tem capacidade de disputar eleição do ano que vem”, ressalta.
Jayme, no entanto, aponta que está tudo obscuro ainda. Diz que por enquanto todas candidaturas são viáveis. “Vi em eleição candidato iniciar com oito pontos e sair vencedor. Acho que qualquer candidatura você não pode menosprezar, seja Antonio, Manuel, Benedito, Sebastião, você sempre tem que trabalhar para que seja respeitoso com os adversários”, sugere.
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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