Taques rebate Ezequiel e diz que se gestão fracassou o PP tem "culpa"

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Quarta, 15 Fevereiro 2017 | RD NEWS

O governador Pedro Taques (PSDB) decidiu que não vai adiantar o debate político de 2018, por isso, evita responder aos ataques do bloco liderado pelos presidentes do PMDB, Carlos Bezerra; e do PR, Wellington Fagundes. “Se a oposição não tem o que fazer, vai começar a discussão. Nós queremos trabalhar, é isso que eu quero fazer”, disse Taques, em Brasília, durante a posse do correligionário Nilson Leitão como presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).

Questionado sobre o fato do PP, PSC e PPS – hoje na cota de aliados – participarem da reunião do grupo dos 9  (PMDB, PR, PPS, PP, PSC, PCdoB, PTB, PDT e PT), Taques minimiza. Pondera que o PP comunicou, oficialmente, o seu desligamento da base de sua administração. 

Acontece que o presidente da legenda, Ezequiel Fonseca “engrossou” a lista de críticas à gestão Taques. Logo após a reunião, nesta segunda (13), disse a jornalistas que o projeto do tucano “fracassou”. “O descontentamento é tão grande que tivemos que antecipar a discussão para 2018. Outros partidos que eram da base também estão em conversação”, afirmou o deputado na ocasião.

Em resposta, o tucano disse que cada um tem o direito de falar o que quer, mas que ele segue trabalhando. “Respeito a opinião do Ezequiel, mas se fracassou também tem um pouco de culpa do PP, porque tem muita gente do PP no governo.”

As declarações, embora Taques negue, acenderam a luz de alerta entre os aliados do governador. A chamada “turma do deixa disso” já atua nos bastidores e uma reunião com os presidentes dos partidos está agendada para esta sexta (17).

A ideia é que o grupo amplie o diálogo, apare as arestas e que permaneçam unidos no projeto que começou a ser desenhado em 2014. Nos bastidores, a informação é de que a principal reclamação de Ezequiel é o fato da sua base eleitoral - região Oeste - não estar sendo contemplada com ações, especialmente de pavimentação.

Pressionado por lideranças da região, ele cobra empenho do Palácio Paiaguás. Uma fonte progressista, entretanto garante que tudo é uma questão de paciência, tendo em vista que no planejamento do Estado já está previsto aporte financeiro para a região.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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