PMDB rejeita hipótese de Éder Moraes disputar o Governo de MT

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Sexta, 07 Junho 2013 | DIÁRIO DE CUIABÁ
A eventual candidatura de Eder Moraes ao governo do Estado parece não ser uma unanimidade dentro da legenda peemedebista. Líder do governo do Estado e presidente da Assembleia Legislativa, o deputado Romoaldo Júnior afirma ter ciência do desejo do secretário-chefe de Articulação Institucional, mas pondera não enxerga muita probabilidade na concretização do fato. 

Para Romoaldo, outros nomes ainda podem ser cotados como o do juiz federal Julier Sebastião da Silva, que também é sondado pelo PT. “Acho que quem comenta isso não tem o que fazer. O PMDB terá sim um candidato para a majoritária, mas temos muitos nomes”, pontua. 
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Entre os apoiadores da candidatura estaria o presidente regional da legenda, deputado federal Carlos Bezerra. O cacique, inclusive, já teria dado “carta branca” para que o recém-filiado Eder tome a dianteira do partido acerca das organizações para o próximo pleito. 

Bezerra, embora seja um nome respeitado no PMDB, não tem tido muitas sorte em suas indicações de candidatos. No ano passado, na disputa pela Prefeitura de Cuiabá, apontou o ex-vereador Totó Parente para o Palácio Alencastro. 

Sem força política, no entanto, a tentativa declinou e o partido acabou compondo uma aliança com o PT que lançou o também ex-vereador Lúdio Cabral a prefeito. Ao PMDB coube o cargo de vice, com o hoje secretário de Estado de Administração Francisco Faiad. 

O caso de Eder, no entanto, é um pouco mais complicado. Até mesmo sua filiação não era vista com bons olhos para alguns. Sempre contido em seus comentários, o próprio Romoaldo chegou a ironizar anteriormente que o secretário acabaria pedindo um evento grandioso para sua adesão. 

Um dos grandes concorrentes de Eder na disputa pela candidatura deve ser Julier. Embora ainda não tenha assumido publicamente que vai se candidatar, o juiz já teria manifestado nos bastidores a pretensão. A filiação do magistrado é ansiada pelos peemedebistas e também pelos petistas já há alguns anos. 

Enquanto isso, Eder, embora tenha mostrado uma boa desenvoltura no meio político, apresenta o risco de embate com a opinião do eleitorado. Ele teve seu nome envolvido em suspeita de irregularidades quando foi secretário extraordinário da Copa. 

Um exemplo é o caso da aquisição, por cerca de R$ 14 milhões, de 10 veículos da marca “Land Rover” que serviriam para fazer a fiscalização da fronteira. Há suspeitas de superfaturamento. O caso é investigado pelo Ministério Público do Estado (MPE). (PV)

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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