Jayme critica governo estadual por usar Fethab para pagar fornecedores

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Quarta, 05 Junho 2013 | SÓ NOTÍCIAS/JULIA MUNHOZ
O senador Jayme Campos (DEM) afirmou, durante pronunciamento, na sessão de ontem, no Senado Federal, que o governo do Estado tem usado recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab) para pagar gastos com fornecedores, contrariando a destinação final do imposto. "A arrecadação é razoável, chegando, neste ano, acima de R$ 750 milhões, conforme previsão orçamentária. Esse dinheiro passou a ser quase um fluxo de caixa, ou seja, o governo está usando para custear a máquina - e hoje é uma máquina pesada. E está usando esse dinheiro para pagar fornecedores. De fato, o fundo não está cumprindo a sua finalidade de fazer estradas, pontes, de recuperar as nossas rodovias, que estão totalmente sucateadas", criticou.

Senador Jayme Campos criticou governo estadual por usar Fethab para pagar fornecedoresSenador Jayme Campos criticou governo estadual por usar Fethab para pagar fornecedores

A declaração foi em apoio ao senador Pedro Taques (PDT), que defendeu a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a aplicação dos recursos do fundo. Na Assembleia, o deputado estadual Márcio Pandolfi (PDT) propôs, há quase dois meses, a criação de CPI, mas obteve apoio de apenas cinco deputados, sendo que são necessárias oito assinaturas para a abertura.
 
Entre 2009 e 2012, a arrecadação do Fethab cresceu 40%. Entretanto, a parcela destinada à infraestrutura rodoviária, conforme orçamento anual repassado do fundo para a Secretaria de Estado de Transportes e Pavimentação Urbana cresceu apenas 3,4% em 2012, em relação ao total de 2009.
Calculando os valores médios dos últimos quatro anos e subtraindo pelo valor repassado à Secopa (30% garantidos por lei), ainda restariam R$ 1,8 bilhão. "Se hipoteticamente dividirmos esse valor para as duas áreas de finalidade do Fethab, teríamos R$ 900 milhões de investimentos para construção e recuperação de estradas, mais R$ 900 milhões para construção de casas populares", expôs o senador Pedro Taques.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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