Taques defende que servidores entrem pela “porta de ouro do concurso” e diz que já exonerou 1.200

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+ Política
Domingo, 28 Junho 2015 | Olhar Direto
O governador Pedro Taques (PDT) declarou, em entrevista esta semana, que defende a realização de concurso público no Governo do Estado, o que chamou de “porta de ouro” da entrada do serviço público. Ele lembrou que tem uma carreira como servidor, porém, por outro lado, Taques observou, também, que precisa de servidores comissionados na administração pública.
“Precisamos sim de servidores comissionados para determinadas funções. Mas eu defendo uma administração pública que entre pela porta de ouro do concurso público. Aliás, eu só fui servidor público por concurso. O concurso das eleições também é um concurso”, disse.
Pedro Taques já foi concursado como procurador do Estado de São Paulo e procurador da República, ou seja, membro do Ministério Público Federal (MPF). Depois, pediu exoneração do cargo para disputar as eleições de 2010, quando se elegeu senador e, finalmente, em 2014, se elegeu governador.
Ele disse que, por precisar de funcionários comissionados para exercer determinadas atividades em seu governo, tem nomeado diversas pessoas nessas funções. No entanto, Taques sustenta que, no cálculo geral, conseguiu reduzir o número de contratados de forma significativa.
“A reforma administrativa elaborada pelo Governo e aprovada pela Assembleia Legislativa extinguiu mais de mil cargos comissionados, ou DGAs. Se você fizer o levantamento dos que foram exonerados e admitidos, o número de exonerados é bem maior. É que o cidadão vê um dia no Diário Oficial 50 nomeados e 20 exonerados, mas no cômputo geral, nós cortamos mais de 1,2 mil cargos. Isso é fato, a matemática não mente”, afirmou. 
Taques x servidores
Pedro Taques enfrentou, recentemente, uma crise com os servidores efetivos do Estado por parcelar a reposição da inflação 2014 em duas vezes. Paralisações foram feitas, e muitos sindicatos ameaçaram greve. O governador alegou não possuir recursos financeiros para pagar o reajuste de forma imediata, e nem teto para gasto com funcionalismo perante à Lei de Responsabilidade Fiscal, se a receita do Estado não subisse. Após muitos protestos, o Governo chegou a um acordo com o Fórum Sindical, e a crise parece superada no momento.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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