Rodrigo Pacheco é reeleito presidente e vai comandar o Senado até 2025
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito em primeiro turno nesta quarta-feira (1º), em votação secreta, como presidente do Senado e do Congresso Nacional pelos próximos dois anos.
Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do seu adversário, Rogério Marinho (PL-RN), que era o representante da bancada de apoio a Jair Bolsonaro (PL).
A candidatura de Pacheco contou com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de seis partidos: PSD (15), MDB (10), PT (9), PSB (4), PDT (3) e Rede (1). No primeiro mandato, Pacheco também foi apoiado pelo Planalto, mas, na ocasião, Jair Bolsonaro (PL) era o presidente. Na eleição, recebeu mais votos favoráveis, 57. O número mínimo de votos é 41.
Em seu discurso, Pacheco citou uma gestão "em defesa da República, do Estado de Direito e da democracia". "Cumprir os compromissos que fiz desta tribuna e do juramento que fiz ao assumir o mandato de senador. De defender a República, seus fundamentos. De defender o Estado de Direito, de defender a democracia, de defender a federação, que é o papel desta casa. De defender o povo brasileiro", afirmou.
Marinho foi o candidato de oposição ao governo Lula e reuniu a ala bolsonarista do Senado a seu favor. Bloco PL (13), PP (6) e Republicanos (4) sustentou a candidatura do ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro chegou a ir ao Senado, a fim de fazer pressão por votos para Marinho. No entanto, não foi o suficiente e ele acabou vencido.
