Pré-candidata diz ter serviço prestado e não teme "chapão" do PL

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+ Política
Segunda, 20 Junho 2022 | MidiaNews
Pré-candidata a deputada federal, a jornalista Amália Barros (PL) diz que tem a benção” da primeira-dama Michelle Bolsonaro para se lançar na disputa.
Filiada ao partido do presidente Jair Bolsonaro, Amália contou que conheceu a primeira-dama em uma investida a Brasília para tentar viabilizar o projeto de lei que tornaria os cegos de um olho – chamados monoculares – como pessoa com deficiência. 
Monocular, Amália é responsável pelo instituto que leva seu nome, que tem como foco o custeio do tratamento e prótese aos que não possuem um dos olhos. Sabedora de que apenas o trabalho social não resolveria a demanda de monoculares por próteses no país, a jornalista tentou viabilizar o projeto de lei. 
“A alta de demanda me fez pensar: por que o SUS não fornece prótese para essas pessoas? E fui estudar legislação e entendi que os monoculares não eram considerados pessoas com deficiência. Fui a Brasília, em 2019, e apresentamos o Projeto de Lei, que passa a reconhecer quem não tem a visão de um olho como pessoa com deficiência”, relatou Amália ao MidiaNews.
“Foi difícil, mas a gente conseguiu aprovar nas duas Casas, e no dia do meu aniversário, 22 de março, [o presidente Jair Bolsonaro] sancionou a lei e deu meu nome à Lei, que se chama Lei Amália Barros. Nesse meio do caminho, me aproximei da primeira-dama Michelle Bolsonaro. A gente se deu muito bem, e eu, que já a admirava, comecei a admirá-la mais. Ela é encantadora”, completou.
Já amiga da primeira-dama, Amália resolveu escrever o livro “Se enxerga!”, em que conta a história do processo para a criação da lei. Segundo ela, no lançamento do livro, em Brasília, o senador Wellington Fagundes (PL) expôs o desejo dele de que a jornalista saísse candidata.
Michelle estava presente, gostou da ideia e chamou Amália para conversar.
“E eu tive a benção dela. Ela disse que se eu saísse, ela me ajudaria e eu seria a candidata dela em Mato Grosso”, emendou.
Bolsonaro e as pesquisas
Amália faz parte do grupo do PL que trabalha para que o presidente, pré-candidato à reeleição, tenha em Mato Grosso o maior percentual de votos do País.
Ela disse não acreditar em pesquisas e sim no “datapovo”, que é a comoção que o presidente tem ao ser recebido nas cidades que visita.
“Nós já revertemos [o cenário], porque eu não acredito na pesquisa. Eu acredito na rua, a gente brinca que acredita no ‘datapovo’. Na recepção que as pessoas têm quando o presidente vai, quando está em evento público, coisa que a gente não vê o outro candidato [Lula] fazendo”. 
“Não há o que reverter. O presidente já está em primeiro lugar. Se a gente fosse acreditar em pesquisa, o Bolsonaro não seria presidente agora, ele perdia para todo mundo em 2018, e hoje ele é nosso presidente. Não dá para confiar em pesquisa”, completou.
Filiação e pré-candidatura
Amália Barros compõe uma chapa de nomes fortes dentro da sigla. Entre eles estão o deputado federal Nelson Barbudo, o ex-comandante da PM Coronel Assis, a Coronel Rubia Fernanda e o policial federal Rafael Ranalli.
Ela disse que uma chapa forte favorece o partido e garantiu que tem competitividade, ainda que seja novata na política.
“Por mais que seja nova, eu tenho histórico de serviço prestado, não estou caindo de paraquedas. Sem estar na política, eu já fiz. Estando na política posso fazer mais e por outras causas”.
“Tendo bastante nomes fortes aumenta a possibilidade de elegermos mais pessoas. E espero que todos vão bem, porque todos indo bem, me ajudam, e que eu tenha um voto a mais que eles”, completou. 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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