Deputados cobram atitude do governo de Mato Grosso sobre suspeita de caso da vaca louca
Além de Pandolfi, o deputado estadual Zeca Viana (PDT) afirmou que também irá endossar a bandeira para a fiscalização das fronteiras e lutar para que seja resolvida esta suspeita de caso de vaca louca, antes que os prejuízos se acentuem para o Estado.O deputado estadual Márcio Pandolfi (PDT) apresentou um requerimento na Assembleia Legislativa para que seja apurada a fundo a suspeita de caso de vaca louca nas carnes bovinas do Estado que já resultaram em embargos de países para a exportação. O parlamentar defende que o governo precisa reforçar as fronteiras e atuar com um trabalho preventivo e de fiscalização para que Mato Grosso não tenha outros problemas na área da pecuária.
Conforme Pandolfi, o Instituto de Defesa Agropecuária do Estado de Mato Grosso (Indea) deve atuar em conjunto com a Vigilância Sanitária em um trabalho preventivo para que seja solucionada a questão.
É preciso que haja conscientização e fiscalização nas fronteiras de Mato Grosso que tem uma enorme área junto a outros países, e é fácil que gado contaminado passe para o lado do nosso Estado. Temos vacinação todos os anos, mas há esta vulnerabilidade com as fronteiras”, destacou.
O parlamentar sugere ao governo que sejam colocadas equipes em campo com fiscais e veterinários equipados para que façam a fiscalização dos municípios que possuem fronteira com outros países.
“Com uma suspeita já tivemos embargo de vários países e se confirmar o caso? Imagine o prejuízo que Mato Grosso terá para os pecuaristas e frigoríficos. São cidades inteiras que dependem da economia, cujo entorno realiza estas atividades. Estamos na iminência de uma crise econômica, pois uma suspeita causou este estrago e para resolver é simples, é preciso equipes em campo”, ressaltou.
Além de Pandolfi, o deputado estadual Zeca Viana (PDT) afirmou que também irá endossar a bandeira para a fiscalização das fronteiras e lutar para que seja resolvida esta suspeita de caso de vaca louca, antes que os prejuízos se acentuem para o Estado.
“É preciso que haja rigor na fiscalização da sanitária animal no Estado, é lamentável que Mato Grosso seja prejudicado no setor pecuária pela falta de fiscalização do governo”, apontou Viana.
Em março deste ano, um animal de 12 anos foi abatido devido a suspeita de encefalopatia espongiforme bovina, conhecida como ‘doença da vaca louca’. Todos os animais que tiveram contato com o mesmo também foram abatidos.
O Peru, o Irã e o Egito já anunciaram embargos à exportação da carne bovina, e o Ministério da Agricultura está em missão para dissuadir a crise. O governo brasileiro também irá participar da reunião da Organização de Saúde Mundial Animal (OIE) em Paris, na França, entre os dias 25 e 30 de maio em que irá atuar fortemente para disseminar as dúvidas quanto a qualidade da carne brasileira.
