Dia de Campo apresenta potencialidades do cultivo da soja na Baixada Cuiabana

Imprimir
+ Agronegócio
Segunda, 24 Fevereiro 2014 | Assessoria
Levantamento feito pelo Imea aponta 586 mil hectares com alguma aptidão para o cultivo da soja na BaixadaLevantamento feito pelo Imea aponta 586 mil hectares com alguma aptidão para o cultivo da soja na BaixadaCom o objetivo de mostrar mais uma opção de utilização do solo e promover a cultura da soja na região da Baixada Cuiabana como uma nova oportunidade para o crescimento econômico, o Dia de Campo da Soja na Baixada Cuiabana: Quebrando Paradigmas foi realizado no sábado (22), no hangar do Grupo Bom Futuro.
Com a participação de autoridades, pesquisadores, técnicos, produtores e imprensa, o evento iniciou com a apresentação do “case” de uma área de 80 hectares, cultivada com soja, no município de Cuiabá. O representante do Grupo Bom Futuro, Inácio Modesto Filho, discorreu sobre os desafios desse cultivo, desde as dificuldades com as características solo, passando pelas técnicas adotadas e resultados esperados. “Na Baixada temos um tipo de solo, o plintossolo, que varia de arenoso a argiloso. Com essas características precisamos trabalhar o solo e corrigir, mas os resultados têm sido satisfatórios”, observou Inácio.
Em um segundo momento, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária de Mato Grosso (Imea) apresentou um estudo feito exclusivamente para a ocasião, segundo o qual, existem nas áreas da Baixada Cuiabana, mais de 580 mil hectares com algum tipo de aptidão para o cultivo da soja. O gestor do Imea, Daniel Latorraca, explicou que apesar dessa aptidão, existem vantagens e desvantagens a serem observadas. “O cultivo da soja vem fundamentalmente para potencializar a atividade de pecuária já existente na região, mas quatro pontos precisam ser pensados: fomento com novas linhas de crédito, pesquisa e entendimento do solo e clima, treinamento e conhecimento para o cultivo, e o desafio logístico porque as estradas, como em todo o Mato Grosso não são preparadas para esse volume.”
Para o presidente da Aprosoja, Carlos Fávaro, a iniciativa do campo experimental é válida, possibilita visualizar o cultivo nas condições da região e permite pensar novas oportunidades para toda a região próxima à capital. “A soja pode deixar as propriedades mais viáveis economicamente e socialmente, mas é preciso cautela na tomada de decisão e avaliar de maneira correta. A Aprosoja sempre esta disponível para auxiliar o produtor no que for preciso”, pontuou.
Presenças – Estiveram presentes no evento os representantes do setor agro, Carlos Fávaro, presidente da Aprosoja; José Bernardes, presidente da Acrimat; e Kleverson Scheffer, do Grupo Bom Futuro. Também o secretário de Governo de Cuiabá, Fábio Garcia; e representantes do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Fundação Mato Grosso e da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), prefeitos de Jangada, Valdecir Kemer e de Rosário Oeste, João Balbino.
Evento – Realização da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e Grupo Bom Futuro, o evento teve parceria da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat).

 

 
 
 
 
 
 
 
 
Joomla 1.6 Templates designed by Joomla Hosting Reviews