Manejo consciente une boas práticas para controle de doenças que acometem lavouras em MT

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+ Agronegócio
Segunda, 10 Agosto 2020 | GazetaDigital
A soja é a cultura de maior relevância no mercado agrícola do Mato Grosso e uma das mais predominantes e representativas no Brasil. De acordo com dados do Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária (Imea), o grão representa 44% da produção agropecuária do Estado. No entanto, esta e outras importantes culturas, como o milho, têm suas safras constantemente ameaçadas por diversas doenças, que chegam a causar perdas de até 90% da produção e prejuízos anuais de até R$2,8 bilhões em todo o país.
Em Mato Grosso, as doenças que mais tiram o sono do agricultor são a cercosporiose, a mancha-alvo, a antracnose e a ferrugem asiática. Destacam-se, também, o oídio e a mancha-parda. “O entendimento acerca da dinâmica dessas doenças é fundamental para definir estratégias de manejo adequadas, que podem ser tomadas pelo produtor para impedir seus impactos e, assim, contribuir para a sustentabilidade econômica da produção”, explica Marcos Queiros, Líder de Fungicidas da Syngenta.
Doenças
A cercosporiose, causada pelo fungo Cercosporakikuchii, está entre as chamadas Doenças de Final de Ciclo (DFCs). O fungo ataca folhas e, dependendo de sua intensidade, também os grãos da soja. Se não identificada e controlada no início, pode levar à perda de 3 a 5 sacas por hectare. Tem se tornado uma das principais doenças do Mato Grosso nas últimas safras, com impactos significativos na produtividade.
A mancha-alvo vem do fungo Corynesporacassiicola, e está presente em todas as regiões agrícolas do país, com destaque para o Cerrado. Também uma DFC da soja, apresentou incidência maior nas últimas safras e pode causar perdas de até 50% da lavoura. Outra DFC, a antracnose (Colletotrichumtruncatum) gera a redução do número de vagens da soja, podendo levar à perda total da produção em anos chuvosos.
Já a ferrugem asiática (Phakopsorapachyrhizi), uma das doenças mais comuns nas lavouras do país, gera prejuízos anuais de até R$2,8 bilhões e pode destruir até 90% da produção.
Manejo Consciente Apesar de sua rápida propagação, as doenças podem ser controladas antes mesmo de seu aparecimento. Há uma série de soluções que podem ser utilizadas para que o produtor aumente a produtividade e rentabilidade de sua lavoura. Segundo Queiros, o maior desafio é entender os sistemas de cultivos empregados na propriedade para lidar com o complexo de doenças, pois uma mesma doença pode atingir mais de uma cultura. O enfrentamento eficaz requer o uso de medidas distintas em diferentes frentes e momentos do plantio. “A Syngenta, com o respaldo e apoio dos principais pesquisadores do Brasil, lançou o Manejo Consciente, uma estratégia de manejo de doenças que visa a produtividade do campo, além da longevidade e sustentabilidade das tecnologias atuais. O Manejo Consciente está baseado em 10 princípios, que se dividem em quatro pilares essenciais: estabelecer boas práticas agronômicas, conhecimento dos produtos e suas características, seguir as recomendações técnicas e utilizar tecnologias adequadas de aplicação”, ressalta.
Queiros lembra que a estratégia de combate depende de cada cenário agronômico de produção, por isso é importante uma avaliação customizada para traçar um plano consistente de ação. “No Mato Grosso, temos diferentes cenários e sistemas de cultivos, com muitas variedades plantadas, que trazem maior ou menor pressão de doenças. Assim, são necessários produtos com atuações distintas para serem rotacionados dentro de uma tática de manejo. Existem produtos adequados para cada momento, além de sequências e possíveis combinações corretas para a máxima eficiência no controle.”
Tecnologias de combate A Syngenta possui um portfólio completo para suportar o produtor nos diversos ciclos da lavoura. Os produtos contam com tecnologias altamente eficientes contra doenças do início da cultura, como as necrotróficas (que se desenvolvem em restos de outras plantações); para os problemas da fase reprodutiva; e, finalmente, para as doenças de final de ciclo. “Implementamos um programa de monitoramento de doenças junto a 239 áreas comerciais no Mato Grosso, onde o padrão de controle Syngenta se mostrou mais efetivo no enfrentamento das principais doenças.
Com o uso de SCORE FLEXI, ELATUS, CYPRESS E BRAVONIL 720, a média de produção atingiu 63,4 sacas por hectare, enquanto a média dos concorrentes alcançou 61,9 sacas, ou seja, 1,5 saca a menos por hectare plantado”, aponta Queiros.
· SCORE FLEXI é um fungicida do grupo dos triazóis, possui amplo espectro de ação e propriedades sistêmicas. Utilizado nas culturas de soja e milho, destaca-se por seu caráter preventivo e curativo, com alta eficiência de controle das principais doenças do vegetativo da soja e de doenças de difícil controle do milho. O produto é recomendado em doses baixas e possui excelente custo benefício.
· ELATUS é um fungicida sistêmico preventivo, indicado para o complexo de doenças da soja. Possui dois modos de ação (carboxamida e estrobilurina) em sua composição, fornecendo as primeiras doses de prevenção para a lavoura. Logo que aplicado, o produto penetra rapidamente na planta e impermeabiliza sua superfície, impedindo a entrada de fungos, o que favorece o desenvolvimento de plantas mais saudáveis. Junto com Cypress ou Bravonil 720, entrega amplo espectro de controle, sendo eficaz no combate a doenças como manchas, oídio, antracnose, ferrugem e DFCs.
 CYPRESS possui amplo espectro, por meio da combinação de dois ingredientes ativos: o Ciproconazol, efetivo contra ferrugem asiática, e o Difenoconazol, ativo para o controle do complexo de manchas, oídio, DFCs e antracnose. Suaversatilidadepermite tanto a atuação em conjunto com outros fungicidas, quanto aplicações no final de ciclo, sendo considerado a melhor opção para o controle de Cercosporiose. Além disso, é flexível, pois pode ser aplicado em qualquer etapa do ciclo da cultura.
· BRAVONIL 720 é um fungicida multissítio: com amplo espectro de controle do complexo de doenças da soja, tem papel importante para o manejo de resistência. É aplicado para o controle da cercosporiose, ferrugem asiática, manchas e DFCs. Sua tecnologia proporciona cobertura foliar e fixação nas folhas, diminuindo a evasão pela chuva. Além disso, pode ser utilizado em todas as fases da cultura, contribuindo para a manutenção da performance de outros produtos.
“O portfólio da Syngenta é direcionado ao alcance de altos patamares de produtividade, um dos principais compromissos assumidos por meio do nosso Plano de Agricultura Sustentável que, entre outras metas, visa auxiliar os produtores a enfrentar as mudanças climáticas, desenvolvendo ao menos duas novas tecnologias disruptivas por ano. Para isso, investiremos US$ 2 bilhões em agricultura sustentável até 2025”, destaca o executivo. “Neste sentido, além dos produtos que já disponibilizamos ao mercado, nossa perspectiva é excelente no que toca o lançamento de novas tecnologias nos próximos anos”, completa.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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