Com agronegócios, Mato Grosso cresce no PIB nacional

Imprimir
+ Agronegócio
Domingo, 24 Novembro 2013 | MIDIA NEWS
Soja é a responsável por impulsionar participação de Mato Grosso no PIB nacionalSoja é a responsável por impulsionar participação de Mato Grosso no PIB nacional
O Estado de Mato Grosso ampliou sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2011, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Os dados mais recentes da instituição foram divulgados na sexta-feira (22) no país e indicam que o Estado responde a 1,7% do PIB brasileiro. O índice significa um crescimento de 0,1 ponto percentual em relação ao ano de 2010. 

Ao lado de Goiás, Mato Grosso fez com que a região Centro-Oeste avançasse 0,3 ponto percentual em 2011, restabelecendo o nível de 2009, quando chegou a 9,6% de participação de maneira geral. 

A pesquisa do IBGE não menciona Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal. De acordo com o estudo, Goiás e Mato Grosso foram os que mais contribuíram para o ganho de participação. 

Goiás, no entanto, está a frente. De 2,6%, passou para 2,7% do PIB nacional em 2011. No caso deste estado, o ganho está relacionado ao desempenho da indústria de transformação. 

No caso de Mato Grosso, o grande impulso veio do agronegócio, setor considerado o “motor” da economia e que também dá destaque ao Estado no cenário de exportações. 

O IBGE apresentou a expansão do setor em números. Segundo o órgão, a agropecuária passou de 6,9% em 2010 para 8% de crescimento em 2011. O acréscimo se deve pelo aumento do preço do milho e também pelo aumento da produção de soja. 

O grão, inclusive, fez o Estado ser destaque em recente matéria de capa da Revista Exame. Com o produtor rural Eraí Maggi, gaúcho de nascimento e que, antes considerado “Rei da Soja”, ganhou recentemente o título de “maior produtor mundial de grãos”. 

Os maiores

Ainda conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apenas três estados do país concentram sozinhos 53,1% do PIB de 2011. 

O grupo é formado por São Paulo (32,6%), Rio de Janeiro (11,2%) e Minas Gerais (9,3%).

O número é menor que em 2002, por exemplo, quando os mesmos três somavam 54,8% do PIB, porém continua sendo “razoável”. 

De maneira específica, São Paulo passou de 33,1% em 2010 para 32,6% em 2011. Segundo o IBGE, a queda ocorreu porque a indústria de transformação brasileira atingiu, em 2011, sua menor participação na série (14,6% contra 16,2% em 2010). Com isso, o estado teve perda de representatividade da indústria de transformação de 42,0% para 41,8%.

Ao contrário do estado vizinho, o Rio de Janeiro respondeu por 11,2% do PIB em 2011, um ganho de 0,4 ponto percentual em relação a 2010. O acréscimo foi influenciado pela elevação do preço médio do petróleo, o que fez com que a participação passasse de 35,3% para 39,8%.

Minas Gerais permaneceu com a mesma participação de 2010, de 9,3%. O fator é que a indústria extrativa, que tem no minério de ferro seu principal produto, perdeu participação relativa no Brasil em função do ganho de representatividade dos estados produtores de petróleo.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
Joomla 1.6 Templates designed by Joomla Hosting Reviews