Governador confirma Paulo Taques na Articulação Política e questiona onde críticos estavam quando roubaram MT

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+ Política
Quarta, 20 Julho 2016 | OlharDireto

Alvo de críticas até de aliados por causa da inapetência política, o governador José Pedro Taques (PSDB) vai dar uma guinada em sua administração, ao criar o Gabinete de Articulação Política, sob o comando do secretário Paulo Zamar Taques, que deixa a Chefia da Casa Civil. A ideia é ampliar a interlocução com os poderes, as prefeituras e as organizações sociais e bases populares. O atual secretário adjunto Luiz Carlos Nigro, de Turismo, vai assumir a Chefia da Casa Civil.
 
“Na democracia, a crítica deve ser aquela que transforma. Aquela que muda! Na democracia, a crítica tem que existir. Nós precisamos de críticas”, afirmou Pedro Taques, ao lado de Paulo Zamar, nesta terça-feira (19), no Salão Cloves Vettorato, após entregar 450 capacetes galés para o comando do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso.

“Agora, uma pergunta precisa ser feita: Porque não criticavam aqueles que roubaram este Estado? Não se ouvia uma palavra! Porque não criticavam aqueles que roubaram Mato Grosso? Ou eram surdos ou eram conviventes; cúmplices, co-réus, co-autores, comparsas?”, questionou o chefe do Poder Executivo, em resposta às críticas do prefeito Percival Muniz (PPS), de Rondonópolis; e dos deputados Emanuel Pinheiro (PMDB) e Zeca Viana (PDT), sobre a fraca atuação política da equipe do governador.  
 
“Paulo Taques vai assumir o Gabinete de Articulação Política. Falam que nós não fazemos política. Sim, nós fazemos política! Nós não fazemos politicalha, que é coisa diferente”, afiançou Pedro Taques, enaltecendo a articulação de Paulo Zamar, com apoio do líder do governo na Assembleia, deputado Wilson Santos (PSDB),  e do vice-líder do PSD, deputado Wagner Ramos.
 
“Muitos que batem ficaram pianinho na administração passada. Aí cada um escolhe o que eles era, como falei no início da minha fala [co-autores, coniventes, cúmplices ou comparsas]”, observou ele. “E onde estavam aqueles que criticam hoje? Porque não fizeram [no governo passado]? Estavam fazendo o quê? Estavam interessados em quê?”,  observou ele, reforçando o questionamento anterior.
 
Pedro Taques afirmou que manda “nos próximos dias” os projetos de lei de reforma administrativa, para a Assembleia Legislativa. Vão ser extintas e fundidas secretarias de Estado e órgãos da administração indireta, além da redução de cargos comissionados e conratados.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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