Lúdio é cotado para "substituir" Taques no PDT, diz Zeca Viana

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Sábado, 04 Julho 2015 | Midianews
O presidente regional do PDT, deputado Zeca Viana, disse que já manteve conversas, ainda que informais, com o ex-vereador por Cuiabá, Lúdio Cabral (PT), no sentido de convidá-lo a se filiar ao PDT. 
“O Lúdio é um bom nome, já mostrou que é um cara bom de voto. Mais cedo ou mais tarde, ele vai ser prefeito de Cuiabá ou governador do Estado. A tendência é essa”, disse o deputado, em entrevista ao MidiaNews. 
“Já tivemos um ‘pré-namoro’, aquela olhadinha no canto dos olhos, aquela piscadinha”, brincou o parlamentar. 
Viana afirmou, contudo, que um convite formal depende da decisão do governador Pedro Taques (PDT), em deixar ou não o partido. 
“Agora, estamos dependendo só da decisão do nosso governador. Ele saindo, é óbvio que, como dirigente do partido, tenho a obrigação, o dever de correr atrás de novos filiados. E o Lúdio é um deles”, disse. 
“Essa questão de esperar uma decisão de Taque é uma coisa lógica. O Pedro é o líder do PDT hoje, não tem espaço para os dois. Então, o Lúdio só viria se abrisse o espaço do Pedro, isso é algo natural”, completou. 
Segundo Zeca Viana, o petista teria o interesse em se filiar ao PDT, mas observou que Lúdio é muito fiel ao PT. 
“Ele tem interesse, vai pensar. Mas, ele é muito fiel ao PT. Contudo, ele sabe do desgaste que o partido enfrenta e a dificuldade que ele teria para disputar uma próxima eleição dentro do PT, pois o partido está em queda livre hoje e ele está ciente disso”, afirmou. 
Ainda de acordo com Viana, o assunto já foi tratado, inclusive, com o presidente nacional do PDT, Carlos Luppi, e novas conversações sobre uma eventual filiação de Lúdio devem surgir e breve. 
“O Taques, tomando sua decisão, faremos o convite formal ao Lúdio”, disse. 
O deputado Zeca Viana negou que o convite de filiação a Lúdio Cabral – com quem Pedro Taques disputou as eleições para o Governo do Estado – seja motivado por uma vingança, em razão da iminente saída do governador do partido. 
“Não se trata de vingança. Sou um cidadão, um dirigente compromissado com o partido e não posso ficar esmorecido perante uma situação dessas”, afirmou o deputado. 
“O partido sente com a saída de Taques? É óbvio que sim. Se eu dissesse que não, seria até demagogia. Mas cabe a mim suprir essa falta, esse vácuo que fica no lugar do Pedro, e é isso que eu vou fazer. Como diz o ditado: perdemos um soldado, mas não perdemos a guerra. O partido vai em busca de novos aliados”, finalizou. 
A reportagem também tentou contato com o ex-vereador Lúdio Cabral, mas as ligações para seu telefone celular não foram atendidas.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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