EP critica MM e tira licença para articular candidatura ao Governo de MT

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+ Política
Terça, 08 Março 2022 | FolhaMax
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), anunciou há pouco que está colocando seu nome para ser avaliado pelo grupo de oposição ao Governo do Estado como candidato ao Palácio Paiaguás. Além dele, figura como potencial nome do grupo o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB).
Outro nome da oposição seria o senador Wellington Fagundes (PL), que decidiu priorizar a reeleição e não encarar o Paiaguás. Com isto, o parlamentar já passa ser desconsiderado pelo grupo liderado por Emanuel.
Para debater o projeto, Emanuel anunciou que sairá de férias por duas semanas, a partir da próxima terça-feira (15). A capital passa ser administrada pelo vice José Roberto Stopa (PV).
Nesse período de licença, Emanuel manterá diálogo com lideranças políticas, econômicas e sociais. “A partir de segunda-feira entra com 14 dias de férias para cuidar da pauta política e construir projeto político para o Governo do Estado. Não vou arredar o pé daqui, mas vou fazer política. A Márcia Pinheiro vai brigar comigo”, disse o prefeito em live realizada nesta terça-feira.
“Nessas duas semanas vou ficar rouco de tanto ouvir, mas também quero falar muito. Vou falar com Bezerra, quero falar também com o Fórum Sindical, que muito importante foi nas minhas duas eleições, o setor produtivo, as lideranças políticas”, completou Emanuel, que teceu inúmeras críticas a gestão do governador Mauro Mendes (DEM).
Emanuel Pinheiro disse que também vai conversar “olho no olho” com a população cuiabana, já que, caso aceite ser candidato, terá que renunciar ao mandato com 1 ano e meio de gestão. “Hoje, o maior motivo para não ser candidato a governador do Estado é Cuiabá. E o maior motivo para ser candidato a governador é Cuiabá. É isso que vou conversar com a população cuiabana”, citou o emedebista.
CAOS SOCIAL
Durante todo seu pronunciamento, o prefeito de Cuiabá não poupou críticas a atual gestão do Estado. Segundo ele, o governador Mauro Mendes “administra para poucos” e promove um caos social no Estado. “É um governo sem perspectiva, que não gosta de pobre, que age com arrogância com todos os setores, que humilha a classe política, não respeita prefeitos, vereadores, deputados estaduais, federais e senadores”, disparou o prefeito, que citou ainda o descaso com que a atual gestão estadual trata os servidores públicos.
Para ele, os funcionários do Estado são humilhados. “Por um motivo obscuro, tem ódio dos servidores. Promove o desmonte e humilha o servidor. Trata com desdém uma categoria fundamental para que o serviço público chegue lá na ponta. Bater de frente com o servidor, perseguir o servidor que faz oposição, é a pior forma de administrar o Estado”, falou.
Emanuel ainda combateu uma das principais marcas que vem sendo propagadas pela atual gestão, que é o “reequilíbrio” econômico do Estado. Segundo ele, isso ocorre sacrificando o bolso do cidadão e não é revertido em serviços para a sociedade. “É um governo que não dialoga, governa com arrogância, prepotência, que não tem uma ação social sequer. Inadmissível, um governo propagar que está com as contas no azul e a população no vermelho. O setor produtivo não aguenta mais taxação”, assinalou.
Por fim, destacou que não viu um investimento da atual gestão na Capital do Estado. “Governo está no último ano e não fez nenhuma obra, nem ação social em Cuiabá. Nada, nenhum centavo investido em Cuiabá. E as mazelas de um mal governo recai sobre Cuiabá”, detonou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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