"Janela" fortalece PL em MT; veja deputados que mudarão de partido

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Quinta, 03 Março 2022 | FolhaMax
A partir desta quinta-feira (3), os deputados estaduais e federais estão autorizados a mudar de partido sem sofrer punição por infidelidade partidária, o que inclui até a perda do mandato. O período da janela partidária vai durar até 1º de abril. 
Pela legislação eleitoral, é exigido o prazo mínimo de seis meses de filiação para ser candidato nas eleições de outubro. Em Mato Grosso, a janela partidária vai permitir ao PL ser o partido de maior bancada na Assembleia Legislativa. 
Com a adesão ao partido do presidente da República Jair Bolsonaro, parlamentares sintonizados com o discurso bolsonarista irão aderir a legenda. É o caso dos deputados Elizeu Nascimento, Gilberto Catani e Delegado Claudinei. Outro que pode aderir ao partido é o deputado Ulysses Moraes que não aceita permanecer no União Brasil, partido que é resultado da fusão do DEM com o PSL, pois é oposição ao governador Mauro Mendes.
O deputado estadual Max Russi (PSB) é outro que pode mudar de partido. O parlamentar é contrário à federação do seu partido com PT. Por isso, é assediado para ingressar no MDB e daí ser uma opção de vice-governador numa chapa encabeçada pelo governado Mauro Mendes.
Com o PSDB enfraquecido na disputa eleitoral, o futuro do deputado estadual Wilson Santos é uma incógnita. Há a possibilidade de migrar para uma outra legenda na qual possa ter mais chances de vitória. 
O deputado estadual João Batista vai aderir ao PP, enquanto nos bastidores circula a informação de que deputado estadual Faissal Calil será cobrado a sair do PV pela sua decisão de não apoiar, na eleição de 2020, a chapa de Emanuel Pinheiro a prefeito de Cuiabá que tinha José Roberto Stopa, do PV, como candidato a vice-prefeito. 
Dos representantes de Mato Grosso na Câmara Federal, mudarão de partido os deputados federais Nelson Barbudo (PSL), José Medeiros (Podemos) e Emanuelzinho (PTB). 
Os três avaliam aderir ao PL por conta do efeito bolsonarista que tem a simpatia de grande pare da população de Mato Grosso. Medeiros, porém, condiciona sua filiação na legenda a não candidatura à reeleição do senador Wellington Fagundes, já que tem pretensões de disputar uma vaga na "Câmara Alta".

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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