Polícia investiga esquema de fraude de R$ 21 milhões por PIX em Acorizal no MT e em mais nove estados

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Quinta, 18 Janeiro 2024 | Por Michele Mendes, TV Globo
A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (18), uma operação contra um grupo suspeito de fraudar pagamentos de guias de arrecadação por meio de códigos PIX adulterados. Segundo a investigação, houve prejuízo de R$ 21 milhões ao Banco do Brasil.
Os investigadores afirmam que o grupo inserira códigos de barras de guias de pagamento válidas, mas adulteraram o QR Code de PIX para valores significativamente menores (veja detalhes abaixo). As fraudes foram cometidas entre 7 e 31 de janeiro do ano passado.
Entre os alvos estão secretários de Finanças e um advogado. As identidades não foram reveladas até a última atualização desta reportagem. Os agentes cumprem 10 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão no Distrito Federal e em nove estados:
1 - São Paulo;
2 - Rio de Janeiro;
3 - Mato Grosso;
4 - Santa Catarina;
5 - Minas Gerais;
6 - Bahia;
7 - Maranhão;
8 - Amapá;
9 - Goiás.
Esquema
De acordo com a Polícia Civil, o grupo era dividido em quatro núcleos:
1 - Núcleo Operacional: Explorava a vulnerabilidade e efetuava os pagamentos;
2 - Núcleo de Prefeituras: Emitia as guias fraudulentas e repassava as verbas. Prefeituras de Morros (MA), Ubaitaba (BA), Serra do Navio (AP), Jacinto (MG), e Acorizal (MT) estiveram envolvidas, segundo as investigações.
3 - Núcleo de Intermediadores: Facilitava a comunicação entre o núcleo operacional e as prefeituras.
4 - Núcleo Financeiro: Utilizava empresas para permitir a retirada dos recursos ilícitos das contas das prefeituras.
Ao longo da investigação, os agentes encontraram registros dos suspeitos comemorando os resultados das fraudes em festas em Goiânia, em Goiás. A Polícia Civil afirma ainda que os alvos ostentavam carros de luxo e viagens para destinos luxuosos.
Os alvos podem responder por crimes como invasão de dispositivo eletrônico, furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Se condenados, eles podem pegar mais de 20 anos de prisão.
 

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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