Com armamento de guerra, quadrilha fugiu de barco por área indígena após ataque

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Segunda, 10 Abril 2023 | GazetaDigital
Quadrilha de assaltantes que deixou rastro de terror em Confresa, no domingo de Páscoa (10) usava armamento de guerra que somente o Exército Brasileiro possui e fugiu de barco por aldeia indígena de Santa Teresinha. As informações foram confirmadas pelo comandante da Polícia Militar de Mato Grosso, Alexandre Corrêa Mendes, que pontua que o grupo criminoso tem ligação com quadrilha do interior de São Paulo. O modo de ação, modelo de veículos e placas indicam que se trata da mesma organização criminosa.
Em entrevista ao programa Tribuna, da Rádio Vila Real, um dia após ao atentado, o coronel relatou que um policial ficou ferido em confronto com os criminosos durante a fuga e um civil também saiu machucado devido a detonação de explosivos, porém sem gravidade.
“São bandidos de alta periculosidade, com armamento que a Polícia Militar não possui. Só Exército brasileiro possui, são armamentos capazes de derrubar uma aeronave. armamento de guerra De 16 a 18 homens e foram diretos para o quartel da polícia, que é uma unidade pequena”, informou em entrevista.
De acordo com o policial, a ação de atear fogo em veículos e obstruir a passagem nas vias atrapalhou o trabalho militar, porém o serviço de inteligência está empenhado em localizar e prender os criminosos.
“Saíram da cidade em comboio e seguiram sentido a área indígena, entraram em área indígena. Por volta das 1h, acessaram o rio e pegaram embarcações rumo ao estado do Pará”, disse o coronel. O trecho entre Confresa e a área indígena para acessar barcos é de aproximadamente 180 km, no percurso um veículo foi abandonado após dois confrontos com a polícia. O carro estava com muitas marcas de sangue.
“Sabemos que esse pessoal é o mesmo que atuou no interior de São Paulo, em empresas de valores. Eles são muito treinados e tem forte armamento. O mais grave é que eles deixaram muitos explosivos na empresa e no caminho”, relatou. Os explosivos citados foram desativados logo nas primeiras horas da manhã.
Questionado se a ação poderia ser atribuída ao Primeiro Comando da Capital (PCC), facção dominante em São Paulo, o comandante desconversou e pontuou que há várias organizações criminosos e é cedo para afirmar qual responsável pelo atentado.
Atentado
Ação criminosa iniciou com o cercamento da base da Polícia Militar no fim da tarde neste domingo (9). Os ataques ocorreram de forma coordenada em diversos pontos da cidade. Os bandidos, fortemente armados, incendiaram veículos e efetuaram disparos em diversos pontos do município.
Um carro do Corpo de Bombeiros foi alvo de disparos do bando, que circulou por vários pontos da cidade usando automóveis blindados. Durante a noite, 3 aviões com policiais da Força Tática foram enviados para reforçar o combate a ação criminosa.
Outros equipes também se deslocaram de cidades vizinhas como Água Boa, Barra do Garças e Alta Floresta.
Estados do Tocantins, Pará e Goiás também estão empenhados em localizar os terroristas.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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