Grande Cuiabá ganhará shopping de R$ 200 mi em 2015

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Sexta, 10 Maio 2013 | DO MIDIA NEWS
Nove lojas já estão confirmadas para integrarem o Várzea Grande Shopping, o primeiro complexo multiuso da Cidade Industrial, que reunirá shopping, centro de convenções e hotel.
A obra, que está em fase de construção, ao lado do Aeroporto Internacional Marechal Rondon, contará com unidades das redes Renner, Riachuelo, Marisa, Studio Z, Avenida, City Lar, Giovanna e Planet Park como lojas âncoras, ou seja, com mais de dois mil m², distribuídas em seus três pavimentos.
Além dessas redes, o shopping já fechou parceria com a bandeira de cinemas Cineflix, rede que atua no Sul e Sudeste do país e que trará seis salas de cinema para Várzea Grande.
Ao todo, o empreendimento contará com mais de 200 lojas, distribuídas em três pavimentos (térreo, 1º e 2º piso), sendo seis âncoras, 14 megalojas (com espaços que variam de 500 a 1000 m²) e lojas satélites.
O terceiro pavimento, com um espaço de aproximadamente cinco mil m², será totalmente destinado à área educacional, provavelmente, para instalação de uma universidade, segundo o engenheiro responsável pelo projeto do empreendimento e diretor da ABL Prime, Marcos Mineo.

“Ao longo das próximas semanas, estaremos anunciando as outras parcerias comerciais que já estamos fechando com lojas nacionais, marcas de primeira linha, sendo que algumas estão montando as suas primeiras lojas na região. Quase toda a área dos lojistas já está ocupada. 70% das megalojas já estão com contratos fechados, todas as âncoras já fechamos e grande parte das lojas satélites também”, disse.
De acordo com Mineo, apenas a praça de alimentação, que estará localizada no segundo andar do empreendimento, terá 1,4 mil lugares e terá conexão de acesso com o hotel e o Centro de Convenções, que comporão o complexo multiuso.

“A entrada do hotel é totalmente independente e, no segundo piso, há um corredor de acesso ao Centro de Convenções e à área comercial do shopping”, afirmou.
O complexo contará ainda com 1,4 mil vagas cobertas de estacionamento, distribuídas em dois subsolos e alameda de serviços. 
O hotel anexo ao shopping contará com 218 apartamentos – o que o configurará como um dos maiores da região.

“A nossa expectativa é de que 25 mil pessoas circulem diariamente pelo complexo, e a previsão do grupo empreendedor é de que a obra seja inaugurada ainda no primeiro trimestre de 2015”, disse Mineo.
Focado nos público B e C, o complexo engloba um investimento da ordem de R$ 200 milhões – sem contar os investimentos dos lojistas.
A área total do completo é de 102 mil m², sendo que 35 mil m² são apenas de Área Bruta Locável (ABL), ou seja, espaço que será usado para locação dos lojistas, sem contar o espaço destinado ao hotel, ao centro de convenções, estacionamento e unidade educacional.

Fase da obra
Atualmente, 25 homens trabalham no canteiro, de acordo com o engenheiro da obra, Nilson Borges.
A obra se encontra na fase de escavação do terreno, com 70% dos serviços já concluídos. Os trabalhos, porém, tiveram início em março deste ano.
“Em seguida, daremos início às etapas de fundação, drenagem e cortina. Esta última se trata de um muro de concreto que servirá para segurar o terreno, porque se tratam de dois subsolos”, explicou o engenheiro.
Borges explica que, em seguida, terá início os trabalhos de montagem da estrutura de concreto armado protendido.
“São cabos de aço que serão esticados e servem para sustentar toda a estrutura do empreendimento. Usando eles, nós evitamos aquele grande número de pilares na obra e proporcionamos espaços mais amplos, livre, que resultam em uma mobilidade maior para os visitantes”, disse.

Segundo o engenheiro, na sequência, terão início os trabalhos de alvenaria e instalações em geral. A expectativa é de que até o pico da obra seja atingido até o início de 2014, com cerca de 500 operários empregados na construção.
“Essa é a fase, também, quando os lojistas começam a trabalhar individualmente na estrutura das suas lojas”, afirmou.
Emprego e renda
Segundo Marcos Mineo, estima-se que o complexo gere aproximadamente 3,5 mil empregos diretos, distribuídos entre o centro de compras, serviços e a administração do shopping.
O empreendimento deve gerar, ainda, uma receita anual de até R$ 5 milhões para os cofres municipais, resultado do pagamento de tributos, como o Imposto Predial Territorial e Urbano (IPTU).
“Esperamos vender entre R$ 250 milhões e R$ 300 milhões por ano. Desse total, de 12 a 17% serão destinados ao Governo do Estado, em função do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)”, disse.
Instabilidade política
De acordo com os empresário Carlito Moussallem e Fernando Maia, investidores que integram o grupo empreendedor responsável pela construção do shopping, a demora na construção do shopping em Várzea Grande foi causada pela instabilidade política do Município, nos últimos anos.
“A maior dificuldade no trato com o poder público foi porque, a cada hora, trocava de secretário, de prefeito, e tínhamos que conversar novamente. Então, para resolver um assunto, demorava o dobro ou até o triplo de tempo”, afirmou Maia.
Moussallem destacou, ainda, os problemas causados pela legislação municipal, no tocante ao uso e ocupação do solo, o que também dificultou a operação do grupo em Várzea Grande.
“A legislação não é muito clara em relação aos grandes empreendimentos e dificultou a alavancagem das obras do shopping. Mas, isso tudo já foi pacificado, ainda na última gestão. O mercado está forte e esses problemas políticos não interferem mais”, disse o empresário.
Entre as ações mitigadoras que deverão ser cumpridas pelo consórcio responsável pela obra, em contrapartida pelo impacto causado pelo tamanho da obra, estão a revitalização de um córrego municipal e o replantio de árvores em uma área ainda não definida pelo Município.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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