Cerca de 20 mil veículos apreendidos lotam pátios do Detran

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Quinta, 10 Abril 2014 | DA REDAÇÃO
Número aumentou tanto que não há lugar suficiente para colocar veículos.Número aumentou tanto que não há lugar suficiente para colocar veículos.Cerca de 20 mil veículos apreendidos com irregularidades estão parados em pátios do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) em vários municípios do estado. Aumentou tanto o número de veículos que não há lugar suficiente para colocar motos e carros. Por causa disso, o estado precisa alugar terrenos para colocar aqueles que são retirados de circulação durante as operações de trânsito.
Mais de 4,7 mil motocicletas tomam conta de boa parte de um pátio do Detran, em Cuiabá. Muitas foram apreendidas há mais de uma década. Com isso, praticamente não tem onde colocar os carros, que são acumulados em outros cantos, inclusive em cima das calçadas.
O motoboy Alci Reis contou que deu um jeito de retirar a motocicleta dele logo antes que deteriore. Ele teve a moto apreendida pela Polícia Militar há dois anos por não pagar IPVA e licenciamento. Para conseguir a liberação, teve de gastar R$ 1,2 mil. "Preciso da moto, porque é meu instrumento de trabalho. Faço entregas", contou.
A situação em outras cidades mato-grossenses também é crítica. Em Sinop, a 503 km da capital, no norte do estado, carros velhos e batidos viraram um amontoado de ferro velho.
Sem espaço nos pátios próprios, o Detran está pagando aluguel de terrenos. Em todo o estado, são oito pátios locados, que custam cerca de R$ 44 mil aos cofres públicos. 
O Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê que o dono tem até 90 dias para retirar um veículo apreendido. Após esse prazo, pode ir a leilão. Este ano foram leiloados 212 unidades e, nos próximos meses, outros 1,4 mil carros e motocicletas devem ser colocados à venda. Além disso, a direção do órgão prevê outras medidas para fazer um limpa. 
O presidente do Detran, Eugênio Destri, disse que as carcaças dos veículos deverão ser vendidos por quilo. "Estamos preparando um edital para veículos inservíveis para que possamos vender a preço de quilo, onde a empresa que vender a licitação descaracteriza o veículo, amassa e leva direto para a ciderúrgica", afirmou.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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