Desmatamento cresce 52% em Mato Grosso, apontam dados do Inpe

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Quarta, 20 Novembro 2013 | G1/MT
O desmatamento na Amazônia Legal mato-grossense cresceu 52% entre agosto de 2012 e julho de 2013, frente ao igual período do ano anterior. No intervalo, a área afetada avançou de 757 km² para 1.149 km². O percentual foi o maior dentre os nove estados amazônicos, liderando o ranking, indicou o Ministério do Meio Ambiente.

Os números referem-se à mensuração feita pelo sistema Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e representam o índice oficial considerado pela União.

De acordo com o sistema, ao considerar apenas o desflorestamento ocorrido entre agosto de 2012 e julho deste ano, o Pará contabilizou a maior taxa. Na unidade federada foram 2.379 km², representando ainda um aumento de 37% em relação ao período anterior, quando houve 1.741 km² de floresta devastada, diz o governo.

Na Amazônia Legal brasileira, o desmatamento também cresceu, tornando-se 28% maior. Segundo o Prodes, de 4.571 km² para 5.843 km². A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, atribuiu a alta como consequência de casos específicos.

Na próxima semana ela deve se reunir com representantes dos governos estaduais em busca de uma explicação para o problema. "O desmatamento voltou de maneira residual em Estados como Mato Grosso e Pará", disse a ministra durante apresentação dos dados nesta quinta (14).

Um recuo

Para o ministério, os 5.843 km² desmatados na Amazônia brasileira equivalem a segunda menor taxa desde o início do monitoramento, em 1988.

 

 
 
 
 
 
 
 
 
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