Segundo o presidente da CUT-MT, João Dourado, o ato de hoje em Cuiabá serve como um “esquenta” para uma greve geral, prevista pelos sindicalistas para ser deflagrada em novembro. “A população precisa entender que não se trata, apenas, dos direitos dos servidores públicos, mas de todos os trabalhadores. Querem sobrepor o negociado sobre o legislado e isso não pode ser admitido pelos trabalhadores”, afirmou.
Para a estudante Mariana Santana, de 19 anos, a população precisa exigir dos governantes a manutenção dos seus direitos, sob risco de perder direitos conquistados. “Seja empregado ou estudante que ainda não ingressou no mercado de trabalho, todos devem ir para as ruas. Ainda não trabalho, mas não quero ver cair por terra toda a luta que os brasileiros tiveram, indo às ruas anos atrás, para garantir os direitos que temos hoje. Por isso participo do movimento”, disse.
Em greve há 17 dias no estado, os bancários também participaram do ato na capital. De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb-MT), Clodoaldo Barbosa, a aprovação dos projetos que estariam tramitando na Câmara e no Senado Federal seria um retrocesso para o país.
“Isso afeta o trabalhador em geral. Esses 55 projetos em trâmite em Brasília são ataques aos direitos trabalhistas e precisam ser barrados”, disse.